Eduardo Guimarães

quinta-feira, março 16, 2006

Quem


Mais um dia raiou na metrópole. Alfredo despiu-se vagarosamente, como de costume, e dirigiu-se ao banheiro. A parede apresentava aspectos de mofo, o reboco surgia miserável, e vermes brotavam do interior pegajoso e negro. As baratas alimentavam-se deles, segundo o pensamento de Alfredo, tendo em vista que nunca vira baratas mais gordas, em toda a sua vida, do que as daquele local da cidade. Morava ele, há exatamente três meses, num dos bairros da periferia, cuja infra-estrutura deixava a desejar. Ele foi um dia, junto com o seu colega Efraim, protestar frente ao Legislativo, acompanhado dos líderes do bairro e de uma multidão, todos praticamente conhecidos. Porém, até o exato instante, nada se havia concretizado para melhorar a situação, e assim permanecia a conjuntura das casas dali. Um mal-cheiro exalava por todos os cantos do bairro, devido à falta de saneamento adequado. O esgoto muitas vezes era encontrado a céu aberto, correndo como uma criança feliz, brincando por entre os canais da calçada até unir-se a uma poça de água escura e podre. Os bueiros geralmente estavam entupidos, daí, muitas vezes, a formação dessas poças. Algumas chegavam a invadir barracos, e as crianças neles residentes imaginavam ser ali a sua piscina natural, e pensavam como mergulhadores. Decerto, muitas delas tinham no hospital o seu segundo lar.
E nesse ínterim, Alfredo terminava o seu banho matinal, fazendo uso de um pedaço de sabonete colorido, resultado da junção de muitos outros anteriores. Após, escovava os dentes. A escova amarelada pela ação do tempo ainda fazia milagres em sua boca. A barba continuava sempre mal-feita, pois a gilete cega não contribuía muito para aquela causa. Pegou o saco de pães de cima da geladeira e retirou dois, os quais estavam duros como uma rocha. Porém, nada como um café ralo e sem leite para fazê-los comestíveis. E assim saiu para mais um dia de labor. Era adepto das idéias calvinistas – o trabalho nunca há de cansar. Arranjara um emprego no porto, mediante ajuda de Efraim. Sua função consistia em transportar cargas manualmente, mas ainda sem usar o guindaste. Para manejá-lo, seria mister uma promoção; no entanto, como ele ainda era novo no serviço, tal acontecimento poderia demorar um tanto. Assim, nada como a força dos braços para levantar as caixas, ou as sacas de grãos que comumentemente adentravam nos boxes.
Saiu levando apenas a carteira. Afinal, o que mais haveria de servir para desempenhar um trabalho como aquele? Começou a descer uma viela, em que labutavam pequenos comerciantes. Era a “feira do calçadão”, como costumavam denominar aquela ladeira emporcalhada. O odor das leguminosas alcançava muito além do que se poderia imaginar. Alfredo, certo dia, comprou lá uma maçã pra distrair os dentes e se arrependeu, pois encontrou uma pequena larva gosmenta. Esta havia se adiantado a ele, certamente. A partir de então, se fosse comprar frutas, fá-lo-ia na venda de seu Cosme, porque seu Cosme sempre garantia a procedência dos produtos. Alfredo ia terminando de concluir a descida, quando olhou para uma das mangas da camisa azul, a qual apresentava um bolor negro. Vai ver os fungos haviam passado por ali, deixando o seu rastro asqueroso. Pôs-se ele a passar as unhas naquilo, quando sentiu um toque numa de suas nádegas. Virou-se e viu um rapaz magro e sem camisa, correndo alucinado, sem olhar para trás. Apalpou ali e certificou-se de que nunca mais acharia a sua carteira.
Ivanhoé correu o mais que pôde. O suor descia de sua face oleosa, às vezes tampando a visão. E quando caía um pouco dele em seus olhos, o ardor era interminável, mas não havia tempo para protestar. Correu por uns cinco minutos até alcançar uma rua sem calçamento e enlameada, situada muito além do local onde havia furtado Alfredo. Só ali se sentiu seguro para examinar o produto do furto. Jogou na lama a identidade de Alfredo, como também seu CPF. Procurou por cartões bancários, mas não os encontrou. Por fim, abriu a parte destinada a notas e lá achou vinte reais. Subiu aquela rua a passos rápidos e trôpegos. Quebrou a sandália numa pedra e cortou o dedo. Parou diante de uma casinha pintada de rosa, uma das poucas arrumadas do ambiente. Bateu palmas e uma adolescente de pele cor-de-café apareceu, ainda trajando um pijama que mal lhe cobria as partes íntimas.
_Aqui, consegui o que estava devendo ao seu irmão – disse Ivanhoé, ainda recuperando fôlego.
_Mas o que é isso, Ivan? – perquiriu a garota. Aqui só tem vinte, e você deve a ele trinta. Assim, você vai ter que acertar as contas com ele. Desse jeito você sai da boca, e meu irmão te dedura, ele põe a polícia atrás de você... E a gente, depois disso, como fica? Vai namorar ainda? Você sabe que não. Pra você me namorar, meu irmão tem que gostar de você. E com essa confusão, nem adianta insistir.
_E cadê seu irmão?
_Foi pegar uma encomenda lá pra cima e ainda não voltou não. – respondeu a garota, com um olhar um pouco distante. A voz saía-lhe meio engasgada e rouca.
_Ora, mas foi só um saquinho, cadê que ele percebe? Corta essa aí! – alteou a voz Ivanhoé, franzindo as sobrancelhas com força, enquanto falava.
_Você sabe que ele nota, Ivan! – respondeu a garota, num tom imperativo. E mesmo assim, o que não passa por ele, passa pelo pessoal lá da boca. Só onde você fica, tem mais seis. O que é? Você vai ter que conseguir mais dez reais.
Ivanhoé pôs as mãos na cintura, andou de um lado pro outro, num frenesi desvairado e chutou uma pedrinha.
_Mas que diabo, já começo a porcaria do dia assim? – protestou. A garota mal ligava para aquela situação. Enquanto ele reclamava acerca da vida, ela limpava umas crostas pretas ao canto de suas unhas, com a língua retorcida e à mostra.
_Pois faz assim – disse o rapaz, finalmente. Minha mãe está sem grana, mas minha tia lá do bairro dos pneus deve ter pra emprestar. Eu vou ter que ir lá. Você fica com dez reais aí e dá quando ele chegar. Eu vou atrás do resto, mas vou precisar de um trocado pro ônibus. Vou levar esses dez e aí eu retorno com os vinte que faltam. Entendeu tudo, certo? Diga pra ele.
_Tá bem, eu digo. – disse a garota, calmamente.
_Vou indo. Tem uma ervinha aí?
_Tem não. Levou tudo daí... Tudo já está lá.
_Nem essa sorte eu tenho? – perguntou Ivanhoé ao mundo.
Beijou a garota até as línguas tocarem-se profundamente e deu meia-volta, deixando dez reais com ela. A adolescente retornou para o interior da casa rosada e pensou no vestido que havia visto no mercado, há dois dias atrás, enquanto estava por aí com as colegas.
Ivanhoé caminhava a passos largos. Passou em seu casebre, pegou uma blusa e trocou de short. Pôs o seu crucifixo da sorte no pescoço e saiu. Após, foi em direção à estação de ônibus dali de perto. A viação, com destino ao bairro dos pneus, surgiu em quinze minutos e ele entrou. A entrada era pela frente. Ele subiu as escadas e parou na catraca, enfiando os dedos no bolso de trás do short. Ficou assim por um minuto, enquanto o ônibus saía já do bairro.
_Ora, mas não é o diabo, esqueci a grana no short que troquei, valha-me! – pensou.
As pessoas já o encaravam. O cobrador não achava graça na cena e principiou um batuque com os dedos. Ivanhoé, então, gritou:
_Eu não estou com grana, mas vou ficar bem aqui! Nem rolo a catraca nem desço do ônibus, só dessa vez, seu cobrador. Oh, motorista, está ouvindo o que estou dizendo, certo? Pessoal, é só dessa vez, porque eu não tenho condições pra ir visitar minha avó que está doente, por caridade. Oh, seu cobrador...
_O dinheiro, rapaz. – disse o cobrador, cuja barba negra e espessa acentuava-lhe a expressão de impaciência na face. Não tem não? Zé, pare o ônibus!
Ivanhoé ainda tentou se agarrar aos ferros do corredor, mas o cobrador era forte como um touro. Levantou-se e o agarrou. O motorista não ficou apenas observando e deu um tapa na cabeça do rapaz. Este, na luta com os dois, deixou cair o pingente. O menino que estava perto da briga, no assento da frente, pisou na cruz, para ninguém vê-la. Continuou tranqüilamente a assistir Ivanhoé ser chutado para fora do ônibus.
Matinhos era uma criança franzina, de seus já doze anos. Mas quem o via, dava-lhe, no máximo sete. O médico do bairro sempre dizia a sua mãe que era efeito dos vermes que habitavam o estômago do menino. “Matinhos, não ande descalço; Matinhos, não coma os doces do seu Nestor; Matinhos, lave as mãos.” – estas as recomendações maternas, as quais sempre deixavam-no em meio a um ataque histérico. E, naquele ônibus, Matinhos carregava o isopor de coxinhas preparadas pela sua mãe, para que ele as vendesse na porta de um colégio localizado num dos bairros de classe média da metrópole. Então, retirou o pé de cima do objeto e viu o quanto era bonita aquela cruz, dourada como o sol. Será que era mesmo de ouro? Quanto valeria? Foi olhando pra ela até a hora de descer.
Já à frente do colégio, mal notava o tempo passar, olhando para o crucifixo. Até quando os alunos saíram, horário que era a sua deixa para tentar obter algum lucro a favor da família, não se importou em ir até eles, pois estava perdido em seus sonhos. Por quanto poderia vender aquilo? Seria melhor pegar o dinheiro, passar em casa, pegar a mãe e ir embora para nunca mais voltar, lá deixando o padrasto espancador... Oh, já lhe foram duros golpes, tanto que levava consigo a face inchada de tantos sopapos. E sua mãe? Era obrigada a trabalhar diuturnamente para sustentar o canalha. Quantos sacrifícios aquela mulher desempenhava. Durante o dia, encarregava-se das costuras a ela encomendadas, em prol das vizinhas desprovidas do dom da linha. À tarde, ia vender os salgados feitos até o meio-dia, com a ajuda do filho. E saía pela cidade inteira, à procura de uma freguesia de base. À noite, ao retornar a casa exausta, ainda conseguia tempo para beijar Matinhos e tomar alguns pontapés do marido, o qual passara o dia inteiro jogando bilhar num barzinho perto do casebre onde moram.
Matinhos já não se continha. Necessitava com urgência de alguma resposta, precisava saber o que fazer ao certo. Deixou de lado o recipiente de salgados, pois aquilo não mais importaria em sua futura vida, e seguiu em direção a um bar-restaurante localizado a alguns metros da rua da escola. Lá era bem organizado, com as toalhas limpas e perfumadas, e arranjos de flores sintéticas adornavam as mesas, algumas das quais sitas na calçada mesmo, pois determinados clientes preferiam comer respirando o ar de fora da cidade, ainda que um tanto poluído. A uma dessas mesas ao ar-livre, sentava-se um homem de terno, a saborear um churrasco. Degustava-o com muito prazer, e a cada três garfadas, suspirava de exaltação. Matinhos aproximou-se dele:
_Moço... – chamou-o, prostrando-se em frente ao homem, cujo ar adquiriu feições agora alteradas ao ver a imagem do garoto sujo e suado, a camisa desfiada, o sapato esburacado.
_Não tenho nada... Só tenho o do almoço. – respondeu, após a longa análise.
_Dá pro senhor ver se isso aqui vale muito? – perguntou, retirando do pescoço a corrente que sustentava a cruz brilhante. Entregou-a nas mãos do homem. Este olhou-a atentamente, apertou-a contra seus dedos e a devolveu ao menino.
_Isso aí é só pintado com tinta dourada, menino. Agora, sai daqui, que estou comendo, não vê? Quer acabar de me estragar o apetite?
Matinhos estacou-se por um tempo ainda, o olhar vidrado, mirando para o nada absoluto. Foi preciso o homem empurrá-lo com uma das mãos para que voltasse à realidade. Recobrada a consciência, adveio-lhe o erro que foi ter abandonado o recipiente com os salgados perto da escola, por causa de uma coisa sem valor... E se não mais o achasse? Os esforços da mãe seriam vãos? Revestir-se-ia ele com a pele da pior pessoa do mundo. Com lagrimas nos olhos, correu até o local onde o abandonou, mas já não estava mais lá. Os gritos saíram-lhe sem pestanejar, num acesso repentino de medo e angústia. Após jogar a cruz no chão e pisá-la várias vezes, levou as mãos à cabeça e começou um movimento escandalizado. Os olhos e as narinas estavam empapados, e um filete de saliva escorria-lhe dos lábios. O povo que passava perto olhava sem reação, perante cena tão súbita e incomum. Matinhos começou a correr de um lado para o outro no âmbito de seu devaneio, até o momento de não ter mais a noção da realidade. Tanto que aproximou-se demais da rua, até pôr os pés nela, a andar para o seu centro. Um carro conduzido por alguém distraído chocou-se com o menino, cujo corpo colidiu com o pára-brisa, rachando-o em vários pedaços.
Raquel saiu pálida de seu carro. As mãos tremiam vertiginosamente, as pernas conservavam-se bambas, traiçoeiras. Tanto que foi preciso retirar os sapatos de salto extravagante. Uma rodinha de humanos já se formava, observando a tudo. A mulher chamou dois rapazes e juntos enfiaram Matinhos no carro. Partiu, então, direto para o hospital a duas quadras dali. Matinhos foi internado com um leve traumatismo, mas nada que levasse à morte, segundo o médico que atendeu. Raquel correu do hospital e nunca mais voltou lá. Correu ouvindo os gritos da enfermeira: “a senhora é a mãe? A senhora é a mãe? Aonde está indo?”.
O desespero que a seguiu foi tão enérgico que ela acabou abandonando o carro numa avenida bem movimentada. Por enquanto não mexeria nele. Vai que o menino morre... Que aqueles rapazes não reconheceriam o veículo, ou alguém da multidão... Ora, seria óbvio que alguém se lembraria. E aquele vidro rachado? Não queria nem chegar perto dele. Mas o carro está registrado em seu nome... Será fácil descobrir...
Não esperou mais um momento. Correu até o escritório, que era ali perto mesmo, e era para onde estava indo, quando a colisão a impediu de seguir a via costumeira. A aflição era tanta, apoderava-se impávida de seu corpo, que esquecera de calçar novamente os sapatos, enquanto subia os degraus que davam para a entrada do prédio. E percebeu que também esteve no hospital sem eles. Mas que importa isso agora?
Pediu ao ascensorista o sexto andar. O rapaz a olhou com os cantos dos olhos, sem dizer qualquer coisa. O elevador chegou ao destino e ela correu para o seu escritório, nele adentrando esbaforida. Pelo visto, o chefe ainda não havia retornado.
_Lurdes, Lurdes do céu, ajuda-me, mulher, que me houve uma desgraça! – Raquel tentava dizer, em meio a gemidos e tons ofegantes.
_Mas o que foi, Raquel? Minha nossa, sente-se, vou pegar um copo d’água, está machucada? – socorreu Lurdes, sua companheira de ofício.
_Não quero água, esqueça isso, quero é que me ajude. Pois que estava eu retornando pra cá quando um menino surgiu no meio da pista, acho que era um desses de rua, muito pobre e, quando eu me dei conta, ele já estava em cima do carro, rebolando, ai, Jesus!...
_Atropelou um menino de rua? E onde está ele, o carro? Ave-Maria, mulher! Fala!
_O menino, eu deixei naquele hospital ali de trás. O carro está parado no meio da avenida, com o vidro todo rachado, ai minha Santa Aquerupita, que hei de fazer?
_Calma, Raquel, calma! – disse Lurdes. Você o socorreu, é um ponto a seu favor. Você tem que voltar lá e contar a verdade porque...
Enquanto ela falava, o telefone tocou. Lurdes pediu um instante para atendê-lo. Espalmou as duas mãos na face de Raquel pedindo calma, e que esperasse um minuto. Daí, pôs-se a falar ao telefone. E, repentinamente, sua face passou de um tom alarmado e pálido para um arroxeado, frenético. O corpo parecia mais uma estátua. As mãos quedaram-se cerradas, os dedos a arrancar pedaços de carne das palmas. Só se ouvia murmúrios afetados por um sentimento repentino e inexplicável, até o momento: “Você tem certeza? Onde? Você está falando sério?”. Do canto de sua boca, uma espuma tenra de saliva principiava a despontar. Os olhos dilataram-se. Bateu o telefone e correu.
_Raquel, eu volto num instante... Só vou resolver uma coisa que surgiu de última hora e eu retorno. Enquanto isso, não faça nenhuma besteira. E acalme-se!
Desceu a escadaria com muita pressa, quase caindo. Foi à garagem, ligou o carro e saiu enlouquecida. Pegou o viaduto e foi para bem longe, quase saindo da cidade. Estacionou o carro num motel. Saiu em disparada até a recepção. Obteve a informação que queria e invadiu um dos quartos. O seu marido encontrava-se ali, satisfazendo a sua libido e a de Maria, a vizinha viúva do casal. Lurdes não acreditava no que via. Seu marido ficou sem reação, boquiaberto, espichado na cama, despido, enquanto Maria procurava suas roupas, que estavam emboladas com as do parceiro de aventuras. Lurdes pegou o saca-rolhas do champanhe, pois não havia encontrado arma mais potente no recinto, e partiu para cima do marido, enquanto a parceira escapulia trêmula. Passaram-se alguns segundos de luta, até que o marido, com a finalidade de se autoproteger, desferiu um chute no meio do nariz de Lurdes, seguido de um estalo. A mulher caiu para trás, tremendo dos pés à cabeça, com o sangue brotando-lhe das narinas sem parar e os olhos revirados, sem se ver as pupilas. Seria um acesso convulsivo?
Rogério não quis saber. Vestiu-se o mais rápido que pôde e tentou sair do quarto. A recepcionista foi ver o que se sucedia, e levou um safanão do homem, que corria dali. Ligou o seu carro, enquanto mirava o da mulher, estacionado bem próximo ao seu, aquele carro que ela havia recebido como presente de sete anos de casamento. Enquanto retornava ao apartamento, para pegar o que precisava na fuga, uma pessoa lhe fez desviar a atenção na calçada da avenida, levando-o de encontro a um poste. Os reflexos apurados não foram suficientes. Rogério foi atirado para fora do veículo com a rapidez de um raio.A pessoa objeto da distração assistiu pasma à cena da colisão. E, ao chegar em casa, estava a cena passando no noticiário local da TV. Informou à família que ela havia presenciado a morte do homem. Afinal, quem seria ele?

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Se meu comentário adiantar de algo... xDDD
Aah,mas não adianta... mas vai assim mesmo!
Achei muito bem-feita a narrativa,tipo,da pra imaginar as coisas acontecendo,e é claro que vc já sabe que escreve muito bem e....
Só pra dizer que tá muito bem escrito! Aeeew eu disse! xDDDD

9:53 PM, março 29, 2006  

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