O Perdão
Sem mais razões, abro-te meu coração,
Para te conceder mil perdões,
Cujos impulsos meu corpo clama e venera,
Torna em brisa mansa semelhante torvação.
Apraz-me os ensejos de tal caminho,
Pleno em encantos indestrutíveis,
Pois que consigo trilhá-lo sozinho,
Sem a necessidade dos conselhos inaudíveis.
Faz brotar a semente da perpetuidade,
Ainda que esta seja efêmera.
Desculpai-me tal franqueza paradoxal,
Mas esta, sim, é uma sublime verdade!
E esta via de rios inseguros, porém navegáveis,
Corrói a alma daquele que, com seu barco,
Triste e profundo percorre, aflito,
Uma ida sem volta contra a correnteza.
5 Comments:
Lindo, maravilhoso, Dú!Vc é mesmo um poeta!
Sua idéia de perdão?
Faço minha também ^^
Sabe Du, a cada dia vejo o quâo especial é a sua existência. Você é um poeta! E me orgulho disso.
Te amo.
Lea.
Gostei muito do teu blog: original, profundo!
Visita o meu e dá alguns toques... agradeço!
Tipo,tem como cê voltar a escrever ou tá difícil?? ¬¬'''
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