Eduardo Guimarães

terça-feira, julho 04, 2006

O Perdão

Sem mais razões, abro-te meu coração,
Para te conceder mil perdões,
Cujos impulsos meu corpo clama e venera,
Torna em brisa mansa semelhante torvação.

Apraz-me os ensejos de tal caminho,
Pleno em encantos indestrutíveis,
Pois que consigo trilhá-lo sozinho,
Sem a necessidade dos conselhos inaudíveis.

Faz brotar a semente da perpetuidade,
Ainda que esta seja efêmera.
Desculpai-me tal franqueza paradoxal,
Mas esta, sim, é uma sublime verdade!

E esta via de rios inseguros, porém navegáveis,
Corrói a alma daquele que, com seu barco,
Triste e profundo percorre, aflito,
Uma ida sem volta contra a correnteza.

5 Comments:

Blogger Larissa Silva said...

Lindo, maravilhoso, Dú!Vc é mesmo um poeta!

8:12 PM, julho 07, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Sua idéia de perdão?
Faço minha também ^^

9:59 PM, julho 07, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Sabe Du, a cada dia vejo o quâo especial é a sua existência. Você é um poeta! E me orgulho disso.
Te amo.
Lea.

10:48 PM, julho 08, 2006  
Blogger José Leite said...

Gostei muito do teu blog: original, profundo!

Visita o meu e dá alguns toques... agradeço!

3:38 AM, julho 15, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Tipo,tem como cê voltar a escrever ou tá difícil?? ¬¬'''

11:04 PM, maio 27, 2007  

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