Eduardo Guimarães

sábado, maio 27, 2006

OoO

Ethylene glycol is a clear, colorless, odorless, viscous liquid with a sweet taste, that can produce dramatic toxicity. It is commonly found in homes and industry. It is found most commonly in antifreeze, automotive cooling systems, and hydraulic brake fluids. In an industrial setting it is used as a solvent or as the raw material for a variety of processes. Many cases of ethylene glycol poisoning results from accidental ingestion by children who can take in large amounts since the substance tastes good. Alcoholics may also ingest this substance as an ethanol substitute.
Ethylene glycol is rapidly absorbed once it is ingested and is then widely distributed into body tissues. Peak blood levels are generally seen in one to four hours. Exposure to the skin and lungs may cause irritation but does not cause the systemic toxicity in the way that methanol does. Lethal quantities in adults are considered to be 100 ml, but in children much less may cause serious cardiac, renal, and CNS toxicity.
Ethylene glycol itself is relatively nontoxic. After absorption the unchanged compound undergoes glomerular filtration and passive reabsorption. It is then broken down into metabolites that are highly toxic and cause the associated findings of ethylene glycol toxicity. Ethylene glycol is converted to glycoaldehyde by alcohol dehydrogenase. This is the rate limiting step of a reaction in the liver that continues to breakdown the glycoaldehyde into glycolate, glyoxylate, and oxylate…
These metabolites inhibit oxidative phosphorylation, sulfhydrl-containing enzymes, and protein synthesis. Glycolic acid is the major cause of the metabolic acidosis that is seen in ethylene glycol toxicity, although glyoxylic acid also may contribute. Toxicity from ethylene glycol is produced from the above metabolites and the fact that they cause a severe acidosis, as well as from the fact that oxalate precipitates with calcium to produce widespread tissue injury in the kidney, brain, liver, blood vessels, and pericardium. Hypocalcemia may also result.
Renal Toxicity - This phase occurs 24-72 hours after ingestion and consists of flank and abdominal pain with evidence of acute tubular necrosis that is manifest as oliguric renal failure.
In article TWright603.
OLD (roshi) FUCK (bobo)
"Uncle Fester's Silent Death"
"Final Exit"
Kmene Vleshmint - "fra mauro doesn't hurts"
The keys to wrist slashing are a few things. First, you have to make long and deep cuts; not "across" your wrists, but up your arm—opens more of the vein and makes clotting harder. Second, It's best to sit and soak in a hot tub of water, or a running shower. The heat and hot water will keep your blood flowing and will relax you, but will also race your heart, as your body's natural reaction is to pump blood faster, to speed your body functions up, to cool your body off. Lastly, a little alcohol in your system can't hurt as it also prevents clotting of the blood, may stop any anxiety attacks you may have, and may even limit the pain. Lastly, elevate your legs while sitting in the tub or shower—this will bring the blood from your lower regions back into your body's center, where it can get pumped faster, and you may not get as light-headed after your bleeding.
Results of a successful wrist-slashing are this: you can expect to get cold and feel chilled all over; you will feel groggy soon after losing a lot of blood; and you will feel tired. You may feel light-headed, and will get sleepy. You will feel your heartbeat throughout your body, and a cold, eerie feeling of "pulsation" in your arms and legs, as the hours pass and your bloodpressure drops off. Average time to die on a wrist-slitting depends on your height, weight, and how large and deep the wounds are. Remember: slice up your arm to cut open that vein. Average time is at least two to four hours. Maybe longer, if you weigh more and have more body mass. Put in a CD, light a candle, drink some booze and take some sleep meds. Sit in a hot tub or shower and let it all wash away. Hope that answers your questions.

sexta-feira, maio 19, 2006

J. Brahms - Danças Húngaras


Dedicar-se-ão algumas linhas ao músico alemão, nascido em Hamburgo (1833). Recebeu a primeira instrução musical do seu pai, intérprete de violino, violoncelo e trompa. Estudou posteriormente composição com Marxsen e piano (instrumento que chega a dominar brilhantemente) com Cossel. Em 1857 obteve um cargo de pianista e diretor de coro na corte de Detmold. Em 1863 transferiu-se para Viena, onde não conseguiu obter nenhum lugar com remuneração, pelo que se instala como intérprete e compositor livre. Em 1868 obteve um êxito clamoroso com o seu Requiem Alemão, composição soberba e comovedora que revela um grande maestro. Manteve relações amistosas com Joachim H. von Bülow e, especialmente, com Schumann e a sua mulher, Clara.
A influência de Beethoven sobre Brahms é direta e patente, sobretudo nos quartetos de corda e na primeira sinfonia, não pode dizer-se que a obra deste último é uma continuação da daquele. Melhor dizendo, Brahms representa uma reação pós-romântica que regressa às raízes do Renascimento e do Barroco. Os seus modelos são preferentemente Bach, Haendel e os polifonistas do século xvi. As composições de Brahms, que aos seus contemporâneos podem parecer reacionárias, apresentam uma surpreendente harmonia entre o classicismo da forma e o "pathos" romântico.
No seu trabalho como compositor cabe distinguir três tonalidades diferentes. A primeira é uma vertente intimista, particularmente transparente na música para piano e nos "lieder". A segunda tonalidade é o popular, presente também em certos "lieder", nas danças húngaras, nos scherzi das sinfonias, etc. E a terceira é o regresso à tradição luterana que se aprecia no Requiem Alemão, nas obras para coro e orquestra e outras. Em linhas gerais, a música de Brahms caracteriza-se pelo seu carácter melancólico, pela tensão concentrada, pela aspereza e obscuridade do colorido, pelos ritmos sincopados e pela extraordinária riqueza temática. Nas suas obras para orquestra há uma mistura perturbadora de tensão contida e de paixão exaltante, de severidade clássica e de fugazes momentos de fervor lírico. Todos estes elementos ficam enquadrados por um sentido da forma que nem sempre se percebe nas primeiras audições.
Brahms cultiva, com exceção da ópera (o fenómeno teatral é-lhe sempre alheio), absolutamente todos os géneros musicais. Entre as suas obras para orquestra destacam-se as quatro Sinfonias, Variações sobre Um Tema de Haydn, Concerto para Violino, Duplo Concerto para Violino e Violoncelo, etc. Obras para orquestra e coro são o Requiem Alemão, Rinaldo e O Canto das Parcas (estas duas últimas obras com texto de Goethe), Canção do Destino (com texto de Hölderlin), Nanie (com texto de Schiller), etc. No campo da música de câmara sobressaem os dois Sextetos de Corda, quatro Quintetos (entre eles, um para piano e outro para clarinete), três Quartetos de Corda, três Quartetos para Piano, quatro Trios para Piano, duas Sonatas para Violoncelo, três Sonatas para Violino e duas Sonatas para Clarinete. Finalmente, entre as composições para piano há que citar três Sonatas, quatro Baladas, rapsódias, valsas, caprichos, intermédios, fantasias, estudos, variações sobre temas de Paganini, Schumann, Haendel e outros. A este conjunto há que acrescentar diversas peças para órgão e para coro, vinte duetos e uns duzentos "lieder".
Para quem possuir qualquer curiosidade, eis um hiperlink trazendo alguns trechos das "Danças Húngaras", mediante formato MIDI.

http://www.virtualsheetmusic.com/score/HungarianPf1.html

quarta-feira, maio 17, 2006

Carnaval, Op. 9, R. Schumann


Decididamente, poder-se-á destacar a grandiosa obra - "Carnaval, op. 9", para piano, do ilustre mestre do Romantismo, R. Schumann, a qual ainda motiva muitos intérpretes, sobretudo na Europa. Frise-se, antes de mais nada, que pianistas do nível de Kuzmin, ou mesmo Myra Hess, destacaram-se ao presentear a platéia de ouvintes, ao executarem a obra do alemão, natural de Zwickau... Não que se esteja desmerecendo composições do calibre de Beethoven, Schubert seus compatriotas mais próximos... é que, realmente, a elaboração de "Carnaval" impressiona. Ao menos a mim. Via de regra, não se pode, por exemplo, querer comparar a obra em tela com um Soneto em A, de Schubert, pois a tecnicidade que envolve ambas as obras requer um trabalho hermenêutico que leva em conta elementos totalmente diferentes, em planos diretores que se distranciam.
Ao ver, o "Carnaval" é composto de vários pedaços de trabalhos solo, cujo teor o autor uniu para formar uma peça sólida, incrustada da musicalidade romântica da época.
"Carnaval, op. 9", foi escrita entre 1834-35, e dedicada ao violinista Karol Lapinski, e consiste num emaranhado de peças, as quais somam 22 no total, pequeninos trechos, e não creio que unidos por um motivo lógico, ou qualquer ordem arrazoada... Mas, apesar disso, creio que este detalhe é irrelevante, frente ao êxito, a meu ver, conquistado. Em cada seção de "Carnaval", aparecem duas séries de notas musicais, as quais são: A-E-flat-C-B; A-flat-C-B...
Apesar de a obra conter 22 "seções", apenas 20 delas foram numeradas. "Sphinxes" e "Intermezzo: Paganini" não foram numeradas pelo compositor.
Eis as seções:
1. Préambule (A-flat)
2. Pierrot (E-flat)
3. Arlequin (B-flat)
4. Valse noble (B-flat)
5. Eusebius (E-flat; mostrando a calma da obra, creio)
6. Florestan (G minor; um lado impetuoso)
7. Coquette (B-flat)
8. Réplique (G minor)
Aqui entra a "Sphinxes", sem numeração
9. Papillons (B-flat)
10. A.S.C.H.
11. Chiarina (C minor)
12. Chopin (A-flat)
13. Estrella (F minor)
14. Reconnaissance (A-flat)
15. Pantalon et Colombine (F minor)
16. Valse Allemande (A-flat; waltz alemão)
Intermezzo: Paganini (F minor) - aqui a outra parte sem numeração
17. Aveu (F minor)
18. Promenade (D-flat)
19. Pause (A-flat)
20. Marche des "Davidsbündler" contre les Philistins - o "grand finale". Eu o ouvi e senti um pouco de saída da obra, em seu início, mas traz traços do preâmbulo. Ele permanece com o ar calmo, mas num tom de necessidade de um final forte, potente.
Acima, a partitura de uma das seções, o Preâmbulo inicial. Pelo preâmbulo, já pude sentir a majestade da obra, colocando-a numa hierárquia bem superior. As seções formam um todo, apesar de poderem ser tocadas livremente, em seu bojo individual.